Desemprego menor em setembro é pontual, avaliam analistas

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A queda na taxa de desemprego para 4,9% em setembro, ante 5,0% em agosto, informada  nesta quinta-feira, 23,, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não significa que o mercado de trabalho brasileiro esteja saudável, segundo Alexandre Póvoa, sócio da Canepa Asset Management.

Ele explica que se trata de um efeito estatístico, em função do aumento na inatividade. “A taxa de desemprego está em um ponto de inflexão e deve começar a piorar gradativamente, o que será mais visível em 2016”, comenta. Ele aponta que a indústria demitiu 59 mil pessoas em setembro, mostrando uma fragilidade muito grande. Já o setor de serviços também começa a fraquejar.

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Eleições ajudam a elevar confiança da indústria, diz FGV

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A alta de 1,8% na prévia da confiança da indústria de outubro foi totalmente influenciada pela avaliação sobre a tendência de negócios para os próximos seis meses – um indicador mais ligado ao “sentimento” dos empresários do que propriamente a uma estatística ou um quesito objetivo, notou o superintendente-adjunto de Ciclos Econômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV), Aloisio Campelo. “O encaminhamento das eleições e da definição de uma política econômica ajudam a explicar isso”, disse.

Ainda assim, o resultado não recupera a queda de 18,8% já acumulada entre janeiro e setembro. O indicador saiu de 99,9 pontos em janeiro para 81,1 pontos em setembro, em trajetória contínua de queda. Com o dado preliminar de outubro, ele volta para 82,6 pontos.

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Vendas trimestrais da Unilever decepcionam com desaceleração em emergentes

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A Unilever divulgou nesta quinta-feira seu mais fraco crescimento de vendas trimestrais em quase cinco anos, com problemas persistentes na Europa e uma desaceleração nos mercados emergentes, incluindo China, afetando seu desempenho.

A companhia anglo-holandesa de bens de consumo teve aumento de 2,1 por cento nas vendas no terceiro trimestre, abaixo das expectativas de analistas de crescimento de 3,7 por cento, de acordo com um consenso compilado pela empresa.

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Expansão das empresas da zona do euro ganha ritmo inesperado em outubro, mostra PMI

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As empresas da zona do euro tiveram um desempenho muito melhor do que o esperado neste mês, mas conseguiram por cortarem os preços de novo, e o otimismo sobre o futuro caiu para o menor nível em mais de um ano, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI Composto preliminar do Markit, com base em pesquisas junto a empresas na região e considerado um bom indicador de crescimento, subiu para 52,2, acima de todas as projeções em pesquisa da Reuters. A pesquisa apontava expectativa de queda para 51,7, ante 52,0 em setembro, e outubro marca o 16º mês em que o índice fica acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

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Vendas trimestrais da Unilever decepcionam com desaceleração em emergentes

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A Unilever divulgou nesta quinta-feira seu mais fraco crescimento de vendas trimestrais em quase cinco anos, com problemas persistentes na Europa e uma desaceleração nos mercados emergentes, incluindo China, afetando seu desempenho.

A companhia anglo-holandesa de bens de consumo teve aumento de 2,1 por cento nas vendas no terceiro trimestre, abaixo das expectativas de analistas de crescimento de 3,7 por cento, de acordo com um consenso compilado pela empresa.

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Crise da água derruba ações da Sabesp e investidor perde dinheiro

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O cenário meteorológico tranquilo, sem previsão de chuvas, atinge em cheio a cotação dos papéis da Sabesp e a intenção de lucro de quem investiu na companhia responsável pelo abastecimento de 364 cidades do Estado de São Paulo, incluindo a Região Metropolitana.

As ações da companhia controlada pelo governo paulista acumulam queda de 23,1% no ano, enquanto o termômetro da Bolsa de São Paulo, o Ibovespa (índice que reúne ações com maior volume negociado) registra alta no período de 2,39%.

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Demanda fraca após Copa reduz vendas da Heineken no Brasil

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A queda na demanda por cerveja que abalou o desempenho total da Heineken no terceiro trimestre valeu, também, para suas operações no Brasil. A empresa informou nesta quarta-feira que, por aqui, o volume de vendas recuou, especialmente pelo menor interesse após o fim da Copa do Mundo futebol (em meados de julho), mas também pelo enfraquecimento da economia local.

Mesmo assim, a procura pela sua principal marca premium, a Heineken, permaneceu alta, disse a companhia. Se forem levadas em conta apenas as vendas dessa área, o crescimento seria de “dois dígitos”, acrescentou o grupo, sem dar maiores detalhes.

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Logo após desistir, JBS Foods reinicia processo de IPO

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A JBS Foods, subsidiária de alimentos processados, aves e suínos da gigante JBS, reabriu nesta terça-feira o processo de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que deve ter valor menor que o inicialmente pretendido.

Logo após ter recolhido o prospecto preliminar anterior, para oferta, a empresa enviou novo documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Foi a terceira vez que a filial da JBS, maior produtora de carnes do mundo, suspendeu sua oferta.

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Receita dos serviços cresce 4,5% em agosto, revela IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, 22, que em agosto, o setor de serviços registrou no Brasil um crescimento nominal de 4,5% na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas observadas em julho (4,6%) e junho (5,8%).

Este resultado é o menor desde o início da série. Os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 9,0%; os serviços de informação e comunicação, de 1,7%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 7,9%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 3,2%; e outros serviços, de 10,6%. O crescimento nominal acumulado no ano e o acumulado em 12 meses foram 6,7% e 7,4% respectivamente, também as menores taxas na série.

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Rosenberg: média de núcleos do IPCA-15 fica em 0,47%

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A média dos núcleos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) acelerou a alta de setembro para outubro, como mostram cálculos enviados nesta terça-feira, 21, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pela Rosenberg Associados, logo após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar o IPCA-15 do décimo mês do ano.

De acordo com a Rosenberg, a taxa média dos núcleos avançou de 0,44% em setembro para 0,47% em outubro. O mesmo aconteceu com o IPCA-15 cheio, que saiu de 0,39% para 0,48%, conforme o IBGE. Com o resultado, a média dos núcleos ficou dentro do intervalo das expectativas da pesquisa do AE Projeções (de 0,45% a 0,53%), mas abaixo da mediana de 0,52%.

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Crescimento da China é o mais fraco desde crise global e meta corre risco

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A China cresceu no terceiro trimestre no ritmo mais fraco desde a crise financeira global e corre o risco de não alcançar a meta oficial pela primeira vez em 15 anos, ampliando as preocupações de que a segunda maior economia do mundo está afetando o crescimento global.

A retomada na produção industrial e a confiança do governo de que o mercado de trabalho continua estável foram compensados por mais desaceleração no setor imobiliário, e economistas continuam divididos sobre se as autoridades vão ou não intervir com medidas de estímulo, como cortes na taxa de juros.

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Bradesco prevê alta do desemprego em setembro para 5,3%

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar na quinta-feira, 23, faltando três dias para o segundo turno da eleição presidencial, que o desemprego no Brasil subiu para 5,3% em setembro, de 5% em agosto, segundo previsão do Bradesco. Se esse resultado se concretizar, seria o maior nível desde setembro do ano passado, quando a taxa estava em 5,4%.

De acordo com o banco, a retomada do crescimento da população economicamente ativa (PEA) para níveis históricos e o esfriamento da atividade econômica são os principais fatores por trás do desempenho morno do mercado de trabalho brasileiro nos últimos meses.

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FGV: mão-de-obra da construção fica estável no IGP-M

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Os custos com mão-de-obra na construção civil ficaram estáveis (0,0%) na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de outubro, pelo segundo mês consecutivo, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na mesma prévia de igual indicador no mês anterior, a mão-de-obra também não tinha apresentado variação.

Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou desaceleração, passando de 0,43% na segunda prévia de setembro para 0,31% na segunda prévia de outubro. Como resultado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) reduziu a taxa de 0,20% na prévia do mês passado para +0,15% na prévia divulgada nesta segunda-feira, 20. Continue lendo “FGV: mão-de-obra da construção fica estável no IGP-M”

Zona do Euro não caminha para recessão, diz presidente da Comissão Europeia

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A zona do euro não se direciona para uma nova recessão, disse neste domingo (19) o presidente da Comissão Europeia prestes a entregar o cargo, José Manuel Barroso(foto).

O crescimento da economia da zona euro registou desaceleração no segundo trimestre e indicadores piores que o esperado na Alemanha, o motor econômico do continente, têm levantado dúvidas sobre a recuperação. “Não creio que voltaremos à recessão”, disse ele à emissora britânica BBC, referindo-se às previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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Lucro da Electrolux sobe 42,4% no 3º tri; Brasil é destaque

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A demanda por eletrodomésticos se recuperou e a fabricante sueca Electrolux viu seu lucro líquido atribuído a controladores avançar 42,4% no terceiro trimestre, perante o mesmo período do ano passado. Balanço publicado nesta segunda-feira mostra resultado de 933 milhões de coroas suecas (US$ 129,2 milhões) nos três meses.

O desempenho foi registrado com a alta de 5,6% sobre as mesmas bases de comparação na receita líquida, que atingiu 28,78 bilhões de coroas. Além disso, a empresa conseguiu conter seus custos, que cresceram em menor ritmo, de 5,1%, para 23,11 bilhões de coroas.

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Queda do petróleo não traz risco à Petrobras, diz EPE

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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim(foto), afirmou nesta quinta-feira, 16, que a queda do preço internacional do petróleo não traz “o mínimo risco” à Petrobras e seu plano de investimento. Tolmasquim participou de debate com o consultor Adriano Pires, sobre o cenário de energia para o futuro governo.

Pires, que auxilia a campanha do PSDB, avaliou que há uma “crise sem precedentes” no setor, destacando que o País só não enfrenta novo racionamento em função do baixo crescimento econômico.

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Brasil vai à OMC contra barreira imposta pela Indonésia

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O Brasil recorreu nesta quinta-feira, 16, à Organização Mundial do Comércio (OMC) para que a entidade julgue as barreiras impostas pela Indonésia contra o frango nacional. Em Genebra, o Itamaraty solicitou oficialmente que a disputa que já dura cinco anos seja levada aos tribunais da entidade.

A decisão de ir à OMC havia sido anunciada pela Secex na semana passada, em Brasília, e a entrega do documento em Genebra confirmou a iniciativa. Por 60 dias, porém, uma última tentativa de acordo será negociada, um passo exigido pela OMC em processos de consultas. Se não houver um entendimento, o País então solicitará que árbitros sejam designados para julgar o caso.

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Epidemia de ebola ameaça produção de chocolate, diz Nestlé

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A Nestlé está preocupada com os possíveis efeitos da epidemia de ebola na produção de cacau – principal matéria-prima do chocolate. A informação foi dada pelo presidente-executivo da multinacional suíca, Paul Bulcke.

Durante divulgação dos resultados da companhia nesta quinta-feira (16), o executivo afirmou que a empresa está em alerta com o surto do ebola na África Ocidental. Trata-se de uma importante região produtora de cacau. Em teleconferência com analistas logo após a divulgação dos resultados da Nestlé, Bulcke disse que “esse surto afeta a nós e a sociedade em geral”

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Com Aécio no segundo turno, dólar recua para R$ 2,42

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O dólar fechou em queda de mais de 1% sobre o real nesta segunda-feira, mas longe das mínimas da sessão, após o bom desempenho de Aécio Neves (PSDB)(foto) no primeiro turno das eleições presidenciais derrubar a divisa a R$ 2,37 durante a manhã.

Segundo operadores, o tombo inicial da moeda norte-americana foi exagerado, gerando uma correção em seguida. A percepção é que o mercado deve continuar volátil nas próximas semanas, diante da disputa acirrada no segundo turno entre o candidato tucano e a presidente Dilma Rousseff (PT), que vem sendo fortemente criticada pelos agentes financeiros pela condução da atual política econômica.

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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA têm menor nível em 14 anos

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O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para mínima de 14 anos na semana passada, sinal positivo para o mercado de trabalho que pode conter as dúvidas sobre se a economia está melhorando.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 23 mil, para 264 mil segundo números ajustados sazonalmente, menor nível desde 2000, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. Isso sugere que o mercado de trabalho está ganhando força e pode impulsionar a visão de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, irá elevar a taxa de juros no próximo ano, quando a expectativa é que taxa de desemprego continue a cair.

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