Em um dos eventos de comemoração dos seus 70 anos, a FGV homenageou o professor Emílio Mira y López (foto), que completou este ano 50 anos de falecimento. Na ocasião, houve o descerramento de uma placa comemorativa que ficará no prédio da FGV na Candelária, onde por quase 10 anos funcionou o do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), dirigido por Mira y López desde a sua fundação, em 1947, até o ano de sua morte.
“Logo nos primeiros anos de expansão da sua atividade, a FGV criou o ISOP, uma experiência pioneira no Brasil, que se propunha a fazer seleção de pessoal com o rigor científico que Mira y López trouxe. Várias tentativas anteriores semelhantes a essa foram frustradas, porque não tinham esse rigor. A criação do ISOP é parte de cum ciclo de avanço da FGV porque não se trata apenas de psicologia, mas de psicologia aplicada, algo muito realista, muito pé no chão”, explicou o presidente da Fundação Getulio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal.
Emilio Mira y López nasceu em Santiago de Cuba em 1896. Filho de espanhóis, dois anos depois foi morar com a família na Espanha. Estudou medicina, como o pai, em Barcelona. Foi escritor, editoralista, conferencista, professor de Psiquiatria, de Psicologia (psicologia forense, psicologia experimental, psicopatologia infantil), membro e representante de vários conselhos de Psiquiatria na Espanha e criador de vários testes psicométricos. Foi quem desenvolveu o PMK (Psicodiagnóstico Miocinético), estudo da psique por meio dos movimentos musculares. O médico foi o responsável pela seleção psicotécnica dos jogadores das seleções campeãs de futebol nas copas de 1958 e 1962.
Fonte: Redação