VÍDEO: grupo de 26 venezuelanos refugiados chegam em situação de desnutrição no MS

Um grupo de 26 refugiados venezuelanos, chegaram ao Centro de Apoio aos Migrantes (Cedami), na noite dessa sexta-feira (26), em Campo Grande. Segundo a associação, os imigrantes foram recolhidos com sinais de desnutrição e cansados.

De acordo com a Cedami, ao todo são 12 adultos e 14 crianças, que saíram do país de origem por falta de acessos básicos para sobrevivência. Veja o vídeo acima.

Segundo o coordenador da Cedami, Átilla Leiguisamon, os refugiados entraram no país de forma legal, através dos municípios de Puerto Quijarro e Puerto Suarez, cidades bolivianas, que fazem divisa com Corumbá, e também por Pacaraima (RR).

Ainda conforme o coordenador, em 2023, foram cerca de 500 refugiados venezuelanos acolhidos pela associação, que tem como objetivo ajudar os imigrantes a se reestabelecer no Brasil. Átilla detalha que no Centro de Apoio são oferecidos refeições como café da manhã, almoço e jantar, além de ajudarem na procura por emprego e validação de documentos.

DOAÇÃO

Há quase 40 anos, o Cedami desenvolve um trabalho de acolhimento aos refugiados, que chegam, em sua maioria, da fronteira da Bolívia e do Paraguai. O local conta com um coordenador, uma assistente social, dois serviços gerais e dois vigias noturnos, todos vinculados à Associação de Auxílio ao Hanseniano, que também faz parte do Hospital São Julião, em Campo Grande.

Com a crise na Venezuela, a procura pelo local temporário tem enfrentado dificuldade e aceitam doações de alimentos, roupas e materiais de higiene básica. Para ajudar, entre em contato através do número (67) 3325-7819.

Entenda a crise na Venezuela

A crise na Venezuela se arrasta há mais de 10 anos, que resulta em dezenas de cidadãos que fogem do país e se encontram no Brasil.

O último relatório de “Refúgios em Números”, indica que o Brasil recebeu mais de 50 mil solicitações de refugiados em 2022, provenientes de 139 países. O maior número desses imigrantes são de venezuelanos, com 67%, segundo o Conselho Nacional para os Refugiados (Conare).

Na fronteira com Roraima, de acordo com a Casa Civil, o número aumentou em 23,40% no primeiro trimestre de 2022, com 31.898 venezuelanos entrando por Paracaima. Em Campo Grande, muitos refugiados não conseguiram se reestabelecer e pedem ajuda financeira nos semáforos.

*Estagiária sob supervisão de Débora Ricalde

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