Limpeza nas fundações de cultura

O novo ministro da Cultura, Marcelo Calero (foto), assume a pasta com uma medida provocadora de forte polêmica: higienizar a distribuição de verbas e incentivos no setor e criar uma cultura de “transparência total” na área da cultura. Essa instituições deverão ser auditadas por empresas independentes. Segundo uma fonte ligada a Calero, o ministro incorporou o espírito de Sergio Moro, e acha que a produção cultural efetiva se transformou em uma ilha rodeada de sinecuras e desvios de recursos.

Um relatório com análises preliminares de 32 fundações, com porte entre grande a razoável, já estaria de posse do ministro.

Um exemplo dessas instituições meio fantasmas seria a Fundação Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro. Trata-se de  uma capitania hereditária do sobrinho de Darcy, Paulo Ribeiro, que recebe financiamentos públicos e incentivos para tocar projetos invariavelmente inconclusos ou apequenados em relação ao acordado com os patrocinadores. O lema de Calero é que a cultura tem que mostrar suas entranhas, se não não é cultura, mas uma caixa preta, onde se escondem interesses inconfessáveis.

Fonte: Blog Panorama Brasil

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