O “custo Brasil” segue invicto

radar3Vence o Custo, perde o Brasil. Mais um pacote de medidas para aumentar a competitividade da empesa nacional fracassou. Segundo informa o jornal Valor Econômico, ações como a desoneração da folha de salários e a redução dos preços da energia não surtiram o efeito desejado e pouco, ou nada, contribuíram para diminuir o “custo Brasil”. De acordo com estudo realizado pela Fiesp e divulgado pelo Valor, na média o custo de produção de um manufaturado no país é 33,7% superior ao de seu similar importado. Em entrevista ao Valor, o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho (foto), afirmou que “A desoneração trouxe ajuda pontual a alguns setores, mas foi insuficiente para fazer diferença”. Ainda segundo Roriz, “o ambiente adverso de competitividade com o exterior anulou praticamente todo ganho das medidas de política industrial adotadas nos últimos anos”.

Pelos indicadores apresentados pela Fiesp, entende-se a falta de empatia entre o empresariado e o governo Dilma Rousseff – ainda que o “custo Brasil” seja uma moléstia antiga do país, que atravessa governo atrás de governo. De acordo com a Fiesp, o setor de transformação no Brasil ainda não recuperou o nível pré-crise mundial (meados de 2008). Mas a indústria mundial já produz, atualmente, 11,5% acima daquele nível.

Por: Mauro Santos

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *