O mar não está para a MSC Cruzeiros

radar economico4Os dirigentes da MSC Cruzeiros só pensam naquilo: Copa do Mundo, Copa do Mundo, Copa do Mundo. O evento é a grande aposta da operadora turística para sair do marasmo em que se encontra no Brasil. Nos últimos quatro anos, os números do grupo italiano no país estagnaram. Na temporada 2009/2010, a MSC transportou aproximadamente 302 mil passageiros. A previsão para o ciclo que se encerra em junho – portanto, antes da Copa do Mundo – é de pouco mais de 304 mil clientes. São resultados que não condizem com o aumento dos investimentos feitos pela MSC no Brasil nos últimos cinco anos e muito menos com as taxas de rentabilidade projetadas pela companhia. Procurada, a MSC não detalhou o número de passageiros, utilizando outro critério: informou que, na temporada 2013/2014, vai atingir a venda de “290 mil leitos, um incremento de 12% em relação a 2012/ 2013” . A empresa garantiu ainda que “mantém sua estratégia focada e atenta às preferências do público pela América do Sul”.

Até pela expectativa em torno da Copa do Mundo, por ora nada muda na carta de navegação da MSC no Brasil. A frota de quatro navios que atende o país será mantida. Mas, a partir de julho, toda a operação brasileira deverá passar por uma rigorosa avaliação. Até porque, as perspectivas não são as melhores. A três meses do fim do semestre, a média de reservas dos cruzeiros programados para o período segue inferior a 60%. Trata-se de um número abaixo da linha d´água no que diz respeito à rentabilidade da operação. Com menos de 70% de ocupação, um navio praticamente paga para zarpar. Ressalte-se que, nos últimos meses, a MSC já vem cortando suas margens de lucro na tentativa de alavancar as vendas de pacotes turísticos.

Fonte: Relatório Reservado

 

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