O aço está em todo lugar

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No Brasil há 29 usinas siderúrgicas que produziram até agosto 22,6 milhões de toneladas de aço bruto. No ano passado, a produção somou 34,2 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Aço Brasil. No mundo, a produção em 2013 foi de 1,6 bilhão de toneladas.

Mas para onde vai todo esse produto? Talvez seja mais fácil responder para onde não vai. A produção da maioria dos alimentos que nos sustentam, dos tecidos que nos vestem, dos remédios, livros, praticamente de tudo que nos rodeia, depende de instrumentos e máquinas construídos com aço. O arroz com feijão, por exemplo, depende de arados, sementeadeiras, colheitadeiras, silos, caminhões para seu transporte, panelas para o cozimento e talheres para levar a comida do prato à boca.

O ser humano é aço-dependente e há muito tempo. Estudos arqueológicos apontam que há 4.500 anos o ferro é utilizado pelo homem e desde 1.500 a.C é extraído de forma regular no Oriente Médio. O uso do bronze, do cobre e do ferro permitiu o avanço de sociedades primitivas, com o desenvolvimento dos utensílios agrícolas e também das armas que ameaçavam e protegiam os povos.

Atualmente, o aço é empregado diretamente nos mais diferentes tipos de utensílios domésticos, instrumentos hospitalares, nos computadores, nos produtos eletro-eletrônicos e na infraestrutura para a geração e transmissão de energia, na estrutura das residências e dos edifícios e nos mais diferentes tipos de máquinas e equipamentos. Também é utilizado na produção de veículos, desde uma bicicleta até uma sofisticada nave espacial, passando por trens, navios, ônibus e automóveis.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) calcula que 55,7% do peso de um carro vêm do aço empregado. Para se ter uma ideia, o aço representa mais de 50% do peso de uma geladeira e 70% do peso de um fogão.

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