Preço do petróleo atinge nível mais alto desde 13 de abril, com procura a mostrar sinais de recuperação

Em Londres, barril do tipo Brent é negociado por volta de US$ 32.

 

Os preços do petróleo atingiram uma máxima de um mês e meio esta sexta-feira (15), perante sinais de que a procura por petróleo esta a aumentar, após a China ter reportado um aumento nas operações nas refinarias e completando uma semana de notícias optimistas no que toca a oferta.

O petróleo West Texas Intermediate (WTI) subiu 65 centavos, ou 2,36%, nos US$ 28,21 por barril, depois de atingir 28,75 dólares, o seu nível mais alto desde o início de Abril. O WTI ganhou 9% na sessão anterior.

Em Londres, o barril do petróleo tipo Brent subiu 81 centavos, ou 2,6%, a US$ 31,94, depois de atingir US$ 32,50, o nível mais alto desde 13 de abril. O Brent subiu quase 7% na quinta-feira.

Ambos os contratos estão a caminho de uma terceira semana consecutiva de ganhos.

“Mais sinais de recuperação da procura, juntamente com o aprofundamento dos cortes na produção da OPEP +, bem como de ‘shut-ins’ e declínios naturais de países fora da OPEP +, estão a ajudar os preços do petróleo a recuperar”, disse Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities do SEB.
Fonte: G1

Barril de petróleo continua em queda entre movimentos especulativos

Nos EUA, barril WTI era negociado perto de US$ 11 e, em Londres, Brent era vendido pouco acima de US$ 20.

 

O preço do barril de WTI, petróleo de referência nos Estados Unidos, operava em queda expressiva nesta terça-feira, depois de perder 25% na véspera, abalado pela saída de um importante fundo americano em um contexto sombrio para o mercado.

Às 6h25 (horário de Brasília), o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em junho era negociado a US$ 11,59, uma queda de 9,31% na comparação com fechamento de segunda-feira, depois de registrar o mínimo de 10,07 dólares uma hora antes (uma queda de 21%).

O barril de Brent do Mar do Norte, petróleo de referência na Europa, para entrega em junho era vendido a US$ 20,34 em Londres, uma alta de 2,40%.

“O preço do petróleo (americano) continua em queda devido às preocupações sobre o armazenamento e a demanda, mas também como resultado dos movimentos especulativos”, explica Al Stanton, analista da RBC.

“Os preços, que já desabaram na segunda-feira, continuaram em queda durante as negociações asiáticas depois que (o fundo americano) USO indicou que estava se desfazendo dos contratos de junho, ou seja, quase 20% de seus bens”, disse Neil Wilson da Markets.com.
Fonte: G1

Preços do petróleo sobem após atingirem menor nível desde 1999

Mais cedo, o Brent tocou US$ 15,98 por barril, menor nível neste século.

 

Os preços internacionais do petróleo passaram a ser negociados em alta nesta quarta-feira (22), após terem recuado mais cedo para abaixo de US$ 16, menor nível desde 1999, impulsionados por cortes voluntários e forçados de produção esperados como forma de combater o excesso de oferta causado pela crise do coronavírus.,

O petróleo Brent subia 8,43%, a US$ 20,96 por barril, às 10h32 (horário de Brasília). Já oo petróleo dos Estados Unidos avançava 18,93%, a US$13,76 por barril.

Mais cedo, o Brent tocou US$ 15,98 por barril, menor nível desde junho de 1999. Já o barril WTI chegou a perder 8,04%, caindo a US$ 10,76.

A Opep+ fechou acordo neste mês para novas restrições de oferta, mas medidas adotadas pelo mundo para combater a disseminação do vírus reduziram ainda mais a demanda. A expectativa é de que a queda nos preços gere cortes de produção por motivos econômicos ou devido à falta de capacidade de armazenamento, destaca a Reuters.

Na terça-feira, os contratos futuros do Brent para entrega em junho recuaram 24%, para US$ 19,33 por barril, no menor valor desde fevereiro de 2002. Já o petróleo dos EUA caiu 43%, a US$ 11,57.

Poucos compradores; aumento das reservas
A sobreoferta tem crescido desde que a Opep+, liderada por Arábia Saudita e Rússia, falhou em prorrogar cortes de produção no mês passado. A Opep+ chegou a um acordo para novos cortes neste mês, mas medidas de isolamento de governos para conter a pandemia cortaram ainda mais a demanda.

O contrato de barril de WTI para entrega expirou nesta terça-feira (21), o que significou que aqueles que o assinaram tiveram de encontrar compradores físicos. Com o aumento das reservas nos Estados Unidos nas últimas semanas, os produtores foram obrigados a baixar o preço para fazer essa conta fechar, provocando o colapso dos preços na segunda — o contrato mais próximo do vencimento nos EUA caiu para território negativo pela primeira vez em todos os tempos na segunda-feira.

Na semana passada, a Administração de Informações sobre Energia dos EUA informou que as reservas de petróleo subiram 19,25 milhões de barris, enquanto a demanda recuou 30%.

Mercado pressionado

Embora países produtores tenham concordado em reduzir bombeamento e as maiores petroleiras do mundo também estejam diminuindo produção, os cortes não serão rápidos o suficiente para evitar problemas nas próximas semanas.

“O mercado de petróleo está profundamente encrencado e é pouco provável que saia desse mal-estar no curto prazo”, disse Stephen Brennock, da corretora PVM. “A demanda está baixa, a oferta está elevada e os estoques estão cheios.”

O mercado de petróleo passou nesta semana por alguns dos momentos mais selvagens da história das negociações. “Estejam preparados para mais surpresas nesse mercado quebrado do petróleo”, disse o chefe de mercados de petróleo da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen.

O Brent chegou agora a níveis tão baixos quanto vistos quando a Opep também lutava contra um excesso no mercado e havia preocupação entre empresas e consumidores — na época dos temores relacionados ao “bug do milênio”, que poderia afetar computadores na virada do século.
Fonte: G1

Petróleo firma queda e caminha para quinta semana seguida de perdas

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Cotações oscilaram mais cedo após declaração de ministro da Rússia sobre novo corte de produção, mas agora mercado espera para ver, aponta banco

O petróleo oscilou mais cedo nesta sexta-feira e se firmou em território negativo, direcionando-se para fechar em queda pela quinta semana consecutiva diante dos impactos do surto de coronavírus sobre a demanda, já que a China é o maior importador da commodity no mundo. Os dados fracos de produção industrial nos principais países da Europa tampouco ajudaram a segurar a alta vista mais cedo.

Por volta de 9h30, os preços dos contratos para abril do Brent, a referência global, caíam 0,55%, a US$ 54,63 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os contratos para março do WTI recuavam 0,69%, a US$ 50,60 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Na semana, o Brent registra perda de 3% e o WTI cai quase 2%. No ano, até o momento, os preços do Brent e do WTI registram queda de 16%.

Mais cedo, os preços da commodity chegaram a operar em alta depois de o ministro de Relações Exteriores da Rússia ter feito uma breve declaração durante visita ao México afirmando que apoia a “ideia” de um aprofundamento no corte de produção.

No entanto, após a reunião técnica da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia (Opep+), realizada no meio da semana, relatos apontaram que os representantes da Rússia e da Arábia Saudita não chegaram a um consenso sobre o tamanho do corte. A Arábia Saudita defendeu uma redução de mais 600 mil barris diários, enquanto a Rússia sinalizou que prefere estudar melhor a proposta.

O mercado está no modo “esperar para ver”, com a eventual decisão da Opep+, principalmente da Rússia, afirma o banco de investimento norueguês DNB Markets. A reunião técnica de três dias do cartel nesta semana não conseguiu estabelecer uma data para uma reunião ministerial de emergência, e a Rússia, líder do grupo de aliados, ainda está considerando sua posição, acrescentou.

Fonte: Valor Econômico