Para garantir reparação, Petrobras pede bloqueio de R$ 12,4 bilhões

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Para garantir que a Petrobras recupere o prejuízo com os casos de corrupção, foi pedido o bloqueio de R$ 12,4 bilhões de bens de empresas e pessoas físicas.

Desse total, já foi deferido o bloqueio de R$ 1,35 bilhão, dos quais R$ 290 milhões já foram apreendidos e estão depositados em uma conta.

“Alguns são imóveis, automóveis, leva um tempo para os recursos irem para essa conta. O maior montante é das companhias, mas há também bens de administradores das empresas e de funcionários públicos envolvidos”, afirma Taísa Maciel, gerente-executiva da área jurídica da Petrobras.

“Não se pode falar ainda no total de cada companhia. A prioridade é a área penal porque há pessoas presas, mas ainda há muito mais para entrar [em ações de improbidade administrativa]”, diz.

“O relevante é que efetivamente estão sendo tomadas providências. O Ministério Público tem essa preocupação e os juízes têm acatado para garantir que haja dinheiro para reparar a Petrobras.”

De 30 ações penais relacionadas na Operação Lava Jato à Petrobras, 13 já foram julgadas em primeira instância, com ressarcimento mínimo à empresa fixado pelo juiz Sérgio Moro de R$ 720 milhões, apenas na esfera penal.

Já entraram no caixa da companhia R$ 660 milhões —R$ 513 milhões da força-tarefa de Curitiba. O potencial de recuperação é estimado em R$ 5,5 bilhões.
A operação na Petrobras começou em março de 2014, com a prisão de Paulo Roberto Costa, diretor da petroleira. “Mas, para nós, está completando dois anos. Nosso marco é fevereiro de 2015, data [da primeira declaração] do acordo dele e do [gerente Pedro] Barusco.”

Fonte: Uol

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