Plano Nacional de Exportação será tema de debates no ENAEX 2015

Aduaneiras - EnaexConfirmada as presenças dos ministros Armando Monteiro e Joaquim Levy 

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) lançou, ontem (28), em São Paulo, a 34ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX 2015). O evento abordou o Plano Nacional de Exportações e contou com a presença do secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcelo Maia; do diretor da Câmara Americana (AMCHAM-Brasil), Pedro Santos;e do presidente da AEB, José Augusto de Castro.

A abertura foi feita por Marcelo Maia, que exaltou a importância do Plano Nacional de Exportação para a economia brasileira. Resumidamente, Maia explicou os cinco pilares de atuação do Plano que são: acesso a mercados; ampliação de parcerias por meio da remoção de barreiras; promoção comercial; facilitação do comércio: desburocratização e simplificação dos processos aduaneiros com o objetivo de reduzir prazos e custos; e o financiamento e garantia às exportações por intermédio do aperfeiçoamento e aumento de recursos para o Programa de Financiamento às Exportações (Proex), o BNDES-Exim e o Seguro de Crédito à Exportação, assim como o aperfeiçoamento de mecanismos e regime tributários para o apoio ao setor. “Nós temos vários desafios, mas um dos principais é a descentralização, uma vez que as exportações acontecem, sobretudo, nas regiões Sudeste e Sul do país. O Ministério está disposto a ouvir as empresas brasileiras e suas reivindicações”, afirmou. Continue lendo “Plano Nacional de Exportação será tema de debates no ENAEX 2015”

Bayer tem lucro impulsionado por remédio para olhos e margens melhores em plásticos

Bayer

A farmacêutica alemã Bayer viu o lucro principal recorrente crescer em um terço no segundo trimestre, impulsionado por um ganho nas vendas de novos medicamentos como o remédio para olhos Eylea e custos menores de matérias-primas em sua divisão de plásticos.

O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu para 2,90 bilhões de euros, acima das expectativas do mercado de 2,69 bilhões, enquanto a receita cresceu 18 por cento para 12,09 bilhões, também superando a projeção média entre analistas.

A companhia disse que os planos para a listagem separada de sua unidade MaterialScience estão nos trilhos e que a divisão, que será renomeada para Covestro, registrou aumento de quase 90 por cento no Ebitda ajustado para 506 milhões de euros, com volumes maiores e uma forte queda nos custos de matérias-primas petroquímicas. Continue lendo “Bayer tem lucro impulsionado por remédio para olhos e margens melhores em plásticos”

Tractebel mantém caixa e segura dividendos com incertezas no setor elétrico

tracA geradora de energia elétrica Tractebel vai procurar manter um caixa robusto, além de ter acertado o pagamento de dividendos equivalentes a 55 por cento do lucro do primeiro semestre, o patamar mínimo acordado com os acionistas, em meio a incertezas vividas pelo setor elétrico em 2015, disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Eduardo Sattamini.

Durante teleconferência, o executivo disse que tais incertezas estão relacionadas a fatores como o déficit de geração registrado pelas hidrelétricas e a uma maior demora na aprovação de financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Temos tido um processo relativamente moroso na aprovação de financiamentos junto ao BNDES, em função da grande quantidade de trabalho que o banco tem tido… por isso estamos retendo um pouco de caixa. Além disso, a incerteza quanto ao GSF (nome técnico para o déficit hídrico) também nos faz manter o caixa um pouco mais robusto para qualquer necessidade”, explicou Sattamini. Continue lendo “Tractebel mantém caixa e segura dividendos com incertezas no setor elétrico”

A quem Roberto Setubal quer enganar?

setubalEram idos de 2013. Restava pouca areia na parte superior daquele primitivo instrumento de métrica do tempo, quando Roberto Setubal chacoalhou a ampulheta, interferiu no curso dos fatos e alterou a contagem regressiva para a sucessão no Itaú. Ao mudar o estatuto do banco e estender seu mandato na presidência até 2017, Setubal ganhou tempo para azeitar o modelo de transição, fatiando a gestão entre uma tríade de executivos. Passados dois anos, o banqueiro está mais para um ator de teatro do que um homem corroído pela incerteza. Que a dúvida persiga os demais acionistas e a família corporativa do Itaú. Perguntam eles: “Quem será o próximo Roberto Setubal?”

O dilema não se refere propriamente à administração executiva. Os três copilotos sentados ao lado de Setubal – Marcio Schettini, nº 1 de tecnologia e operações, Marco Bonomi, responsável por varejo, seguros e cartões, e Candido Bracher, tutor das áreas de atacado e de gestão de fortunas – já estão carecas de conhecer o banco. A equação aberta não é a do Itaú do batente, mas, sim, a do Itaú institucional. Quem vai falar pelo banco? Quem terá contato com os principais stakeholders? Alguém vai se contentar com a opinião da troika ou do líder eleito, sem procurar saber o que o dono pensa? Até parece a reprise de um filme em preto e branco, no qual o operário se chamava José Carlos de Moraes Abreu, presidente contratado, e o banqueiro de quatro costados, Olavo Setubal. Essa é fácil! Ganha um VGBL do Itaú quem acertar o nome do novo Dr. Olavo na versão atualizada da história. Continue lendo “A quem Roberto Setubal quer enganar?”

Projeções da AEB indicam quinto ano consecutivo de queda nas exportações

aeb1O ano de 2015 será o quinto consecutivo de queda das exportações, que passaram de US$ 256,039 bilhões em 2011 para uma previsão de US$ 191,331 bilhões em 2015. A avaliação é da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) no documento divulgado hoje com a revisão das projeções feitas em dezembrode 2014 para a balança comercial de 2015.

O documento aponta que a expectativa é de um “superávit negativo” de US$ 8,064 bilhões, pois decorre, segundo explica o presidente da AEB, José Augusto de Castro, de queda da importação maior do que da exportação, e não gerado pela elevação das vendas ao exterior.

Apesar do valor projetado de R$ 8,064 bilhões ser quase idêntico ao valor divulgado pela AEB em dezembro, de US$ 8,140 bilhões, os dados atuais mostram forte desaceleração dos fatores da corrente de comércio, com as exportações de US$ 191,331 bilhões projetando queda de 15% em relação a 2014 e as importações de US$ 183,267 bilhões, com redução de 20%. Continue lendo “Projeções da AEB indicam quinto ano consecutivo de queda nas exportações”

PetroRio faz oferta para comprar empresa russa no Mar do Norte

1A Bloomberg acabou de divulgar informação relevante sobre o leilão de venda da empresa DEA UK, controlada pela L1 Energy, do bilionário russo Mikhail Fridman. A PetroRio, que tem o empresário Nelson Tanure como acionista relevante, é uma das candidatas à compra, que será decidida dia 20 de julho, em Londres.

Leia a íntegra da matéria em inglês:

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PetroRio ultrapassa 1.100 dias sem acidentes com afastamento

bacia do polvo 4A PetroRio atingiu uma marca emblemática – não apenas para a própria companhia, mas para a indústria de petróleo e gás como um todo. No fim de junho, a plataforma Polvo A, operada pela empresa, chegou a 1.100 dias sem acidentes com afastamento. Mais do que uma simples estatística, o número reflete o aumento dos investimentos em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) e o compromisso da PetroRio em aperfeiçoar continuamente as condições de trabalho para todos os seus profissionais. Não por coincidência, esta marca foi alcançada no momento em que a empresa consolida uma nova cultura corporativa, com foco no crescimento através de campos já em fase de produção, incremento da eficiência operacional, redução dos custos de produção e mitigação dos riscos exploratórios.

“Em março, já havíamos celebrado mil dias sem acidentes com afastamento, uma marca que aumenta a nossa responsabilidade e o nosso comprometimento com os melhores padrões operacionais”, destaca o gerente de SMS da PetroRio, Carlos Leal. De acordo com ele, a empresa está promovendo uma ampla revisão da análise de risco da plataforma Polvo A. As operações locais tiveram início em 2007, e a companhia opera o campo desde janeiro de 2014. Continue lendo “PetroRio ultrapassa 1.100 dias sem acidentes com afastamento”

Petrobras tem prazo apertado para evitar perda de campo de gás na Amazônia

brA Petrobras planeja ofertar no próximo ano, em um leilão de energia, a termelétrica a gás Azulão, para construção no coração da selva amazônica, e terá que correr contra o tempo para não perder a concessão de um campo de gás que leva o mesmo nome e irá produzir o insumo para a geração da energia.

A petroleira, envolvida em um escândalo de corrupção e com planos de reduzir investimentos, precisa construir e iniciar a operação da térmica, em Silves, no Amazonas, até 2017. Caso contrário, a União tomará de volta o campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, descoberto pela petroleira há mais de 15 anos.

Em e-mail à Reuters, a companhia afirmou que o empreendimento permanece em sua carteira de projetos, mesmo após os diversos cortes realizados no plano de negócios, em que promete focar na produção de petróleo em alto mar, e dos diversos atrasos contabilizados no projeto Azulão.

A estatal explicou que está sendo considerado um modelo de negócio que contemple a sua implementação com um sócio.

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Operação de venda

colorado4O escritório Ulhoa Canto, Rezende e Guerra Advogados  assessorou  o empresário Marcelo Carneiro da Rocha, antigo proprietário, na operação de venda da cervejaria paulista Colorado, uma das artesanais mais importantes do Brasil, para a Ambev.

Fonte: Da Redacão

ANP aprova venda de ativos da PetroRio na Bacia do Solimões

5A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou a venda para a Rosneft da participação de 55% da PetroRio em 16 blocos de gás e petróleo localizados na Bacia Sedimentar do Solimões. Com isso, a companhia russa passa a controlar 100% dos ativos. A operação, de US$ 55 milhões, foi anunciada em maio.  Os campos contêm jazidas estimadas em 717 milhões de barris de barris equivalentes de petróleo na categoria C3 (95% dos recursos são de gás natural). As perspectivas de petróleo são avaliadas em 1,005 bilhão de barris, e as de gás, em 800 milhões de barris de equivalente de petróleo.

Desde a assinatura do contrato de compra e venda, PetroRio e Rosneft vêm trabalhando na transição das operações, segundo informações divulgadas hoje pela companhia brasileira em fato relevante. A negociação confirma a estratégia da PetroRio de reduzir sua exposição ao risco exploratório e concentrar seus investimentos na área de produção. Em janeiro, a companhia, que tem como sócio relevante o empresário Nelson Tanure, comprou a participação de 80% da Shell nos campos de Bijupirá e Salema. Na semana passada, fechou a aquisição dos 20% restantes, pertencentes à Petrobras. A companhia já anunciou o interesse na compra de novos ativos, notadamente campos maduros.

Fonte: Blog Informativo Bis

 

BC reduz oferta e sinaliza menor rolagem de swaps cambiais

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O Banco Central anunciou nesta quinta-feira uma redução na oferta de contratos de swap cambial tradicional em leilão para rolagem do lote que vence em 3 de agosto, sinalizando uma diminuição no ritmo de intervenção no mercado de câmbio.

Em comunicado, o BC anunciou que serão ofertados em leilão na sexta-feira até 6 mil contratos, ante 7,1 mil contratos de swap cambial que foram ofertados nos dois primeiros dias úteis do mês.

Os contratos ofertados serão para 1º de julho de 2016 e 1º de novembro de 2016. O leilão ocorrerá entre 11h30 e 11h40, e o resultado será divulgado a partir das 11h50.

Nos dois primeiros leilões do mês, o BC rolou o equivalente a 696 milhões de dólares, ou cerca de 7 por cento do lote de agosto, que corresponde a 10,675 bilhões de dólares.

Se mantiver a oferta de até 6 mil contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, como de praxe, irá rolar o equivalente a mais 5,7 bilhões de dólares, totalizando 6,396 bilhões de dólares, ou cerca de 60 por cento do lote total.

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Petrobras anuncia estudos para abrir capital da BR Distribuidora

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A direção da Petrobras está analisando a possibilidade de atrair sócio estratégico e abrir o capital da BR Distribuidora, informou a companhia nesta quarta-feira por meio de fato relevante.

“Esta iniciativa faz parte do Plano de Desinvestimento da Petrobras e, caso a abertura de capital venha a ocorrer, se dará através de oferta pública secundária de ações da referida companhia”, disse a empresa no comunicado.

Caso ocorra a abertura de capital da subsidiária, ela seria listada no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa.

A Petrobras anunciou na segunda-feira seu plano de negócios para o período até 2019 e informou ainda que pretende vender ativos e reestruturar negócios no valor total de 57,7 bilhões de dólares até 2018.

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PetroRio compra participação da Petrobras em campos de Bijupirá e Salema

2A Petrobras fechou nesta quarta-feira a venda de 20% de sua participação nos campos de Bijupirá e Salema, no pós-sal da Bacia de Campos, por US$ 25 milhões para a PetroRio (ex-HRT). Os campos produzem 22 mil barris de petróleo por dia.

Com o negócio, a Petro Rio passa a ser operadora única dos dois campos, pois já havia adquirido os outros 80% que pertenciam à Shell.

A PetroRio vem seguindo sua estratégia de reestruturação e recuperação com a compra de campos de petróleo já em produção, depois dos projetos fracassados na antiga gestão. A companhia já adquiriu também o campo de Polvo, na Bacia de Campos, que produz aproximadamente 16 mil barris diários.

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Engie anuncia compra Solairedirect por 200 mi euros

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O grupo francês de energia e gás Engie anunciou nesta quarta-feira a aquisição de 95 por cento da desenvolvedora e operadora de instalações solares Solairedirect por cerca de 200 milhões de euros, o que fará da empresa a líder em energia solar na França e ainda agregará a seu portfolio projetos no exterior.

A Engie, antes conhecida como GSF Suez, disse que a compra foi feita por meio de um aumento de capital de 130 milhões de euros na Solairedirect e que a atual administração manterá uma fatia de 5 por cento na empresa.

“Energia solar não é um mercado de nicho subsidiado, é uma fonte crucial para o sistema elétrico do futuro, portanto nós apostamos em energia solar competitiva”, disse a vice-presidente-executiva da Engie, Isabelle Kocher.

Segundo a Engie, com um custo de entre 60 e 90 dólares por killowatt-hora, a energia solar já é mais barata que eólicas construídas em alto mar e usinas nucleares de nova geração.

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